segunda-feira, 5 de abril de 2010
Paulistano e Monte Líbano - “Uma semana especial”
*ARTE NA VEIA... Essa é a melhor forma de definir essa semana, que começa nesta segunda feira, dia 05 de abril.
Quem me conhece sabe o carinho que tenho pelos projetos nos clubes. No Monte Líbano, primeiro local que abriu as portas para a Oficina fora do Teatro Dias Gomes, dali saíram vários espetáculos inéditos como: “FRIKS”, “A SÉTIMA ARTE I e II”, “TEMPO DA FLOR” e “HEY-HEY”!!! Lá sou tratado como parte da família.
E o Paulistano, não menos importante... nossa! Quantos amigos fiz lá... Com a particularidade, de que, pela grandiosidade do clube e pelo número de sócios que passaram pela Oficina lá ou assistiram espetáculos no clube, levantou o nome do curso em SP de uma maneira impressionante.
Pois é, quis o destino que os resultados de fim de curso dos dois clubes fossem na mesma semana. Quarta feira : Paulistano e Sábado: Monte!!!
Para piorar, ou melhorar, a pressão de estrear duas peças ao mesmo tempo, o Paulistano e a Oficina dos Menestréis estão comemorando 10 anos de parceria (isso mesmo 10 anos), e escolhemos nada mais nada menos que o “LENDAS E TRIBOS” para homenagear os 10 anos de parceria.
E o Monte Líbano, estréia pela primeira vez no clube, “A MANSÃO DE MISS JANE”, sendo que, em maio ainda vamos reinaugurar o antológico TEATRO DO MONTE LÍBANO com o espetáculo.
Agora imaginem a semana que passou, foi um barato e uma loucura! Para ter uma idéia, quinta-feira passada eu comecei uma geral no Monte Líbano às 20h30... e às 23h30 no Paulistano, começamos a do Lendas! ESTUPOREI A PIRIRICA!!!
O mais difícil é mudar o sentimento, a pegada, e zerar o final de uma peça para o começo da outra. Mas, graças a Deus e a Deusa da arte, tudo está indo muito bem.
Para homenagear algumas pessoas importantes que passaram no Paulistano nesses 10 anos, faremos uma festa/ entrega de prêmios segunda-feira no Bar Social (intimamente chamado de Xoxo Bar), pois todo final de ensaio estávamos lá! E sexta-feira será o ensaio geral da Mansão do Monte Líbano...VAMO QUE VAMO!!!!!!!
Vale destacar a exposição que o Clube preparou para homenagear a Oficina dos Menestréis no Club Athletico Paulistano. Lindíssima, bem organizada, com um toque chique sem perder o lado "roots" dos menestréis. Fotos, vídeos interativos, camisetas e até um painel para o público escrever, fazem parte da exposição.
Podem ir lá assistir o "time" Paulistano que está batendo um bolão, e não pode deixar de dar um pulo na exposição que fica no saguão do teatro!!!!!!
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Whatever Works (Tudo Pode Dar Certo) - Woody Allen
(Por Ligia Veratti)
Woody Allen volta à NY para contar mais uma história sobre a trágedia humana e suas crises, inseguranças e estranhas relações amorosas. Seu protagonista é, mais uma vez, seu alterego: rabugento, hipocondríaco, frustrado e hilário.
Se a idéia parece repetitiva? Sim, pode ser…
Se o filme vale a pena? Muito!
Boris Yellnikoff, vivido brilhantemente pelo ator Larry David, é um velho pretensioso, cheio de certezas e manias. Boris conhece uma garota, Melodie, que representa o oposto do que ele considera admirável. Para ele, ela é apenas uma garota burra do interior a quem ele trata com grosseria e frieza, dígnas de um gênio. O fato é que sua compaixão e falta de paciência o levam a deixa-la morar em seu apartamento por um tempo. É aí que a história começa a se desenvolver numa brincadeira entre lógica e acaso, amor e ciência, certezas e inseguranças. Os diálogos são magníficos a medida que misturam o conhecimento profundo e intelectualizado de alguns personagens com a ingenuidade de outros, que ganham o mesmo valor dentro do universo do filme. O trabalho dos personagens é completo. Todos, sem excessão, são desenvolvidos de forma brilhante na trama. Vale destacar o papel de Melodie, interpretada por Evan Rachel Wood, que nunca esteve tão carismática. Méritos de Allen! É também uma das poucas vezes em que um ator interpreta um personagem que seria facilmente vivido por Woody Allen sem imitá-lo. Larry David se apropria de Boris completamente não deixando dúvidas de que o personagem é seu e de mais ninguém.
O que faz de Whatever Works um filme especial é o fato de conseguir transformar a visão mais pessimista da vida em algo leve. Ele abre mão das crenças, esperanças e ideais para nos dizer diretamente - e Boris realmente fala com o espectador durante o filme - que, no final, “qualquer coisa que funcione” é a melhor forma de viver isso que não sabemos se é mágico ou trágico mas chamamos de vida.
Imperdível!
Woody Allen volta à NY para contar mais uma história sobre a trágedia humana e suas crises, inseguranças e estranhas relações amorosas. Seu protagonista é, mais uma vez, seu alterego: rabugento, hipocondríaco, frustrado e hilário.
Se a idéia parece repetitiva? Sim, pode ser…
Se o filme vale a pena? Muito!
Boris Yellnikoff, vivido brilhantemente pelo ator Larry David, é um velho pretensioso, cheio de certezas e manias. Boris conhece uma garota, Melodie, que representa o oposto do que ele considera admirável. Para ele, ela é apenas uma garota burra do interior a quem ele trata com grosseria e frieza, dígnas de um gênio. O fato é que sua compaixão e falta de paciência o levam a deixa-la morar em seu apartamento por um tempo. É aí que a história começa a se desenvolver numa brincadeira entre lógica e acaso, amor e ciência, certezas e inseguranças. Os diálogos são magníficos a medida que misturam o conhecimento profundo e intelectualizado de alguns personagens com a ingenuidade de outros, que ganham o mesmo valor dentro do universo do filme. O trabalho dos personagens é completo. Todos, sem excessão, são desenvolvidos de forma brilhante na trama. Vale destacar o papel de Melodie, interpretada por Evan Rachel Wood, que nunca esteve tão carismática. Méritos de Allen! É também uma das poucas vezes em que um ator interpreta um personagem que seria facilmente vivido por Woody Allen sem imitá-lo. Larry David se apropria de Boris completamente não deixando dúvidas de que o personagem é seu e de mais ninguém.
O que faz de Whatever Works um filme especial é o fato de conseguir transformar a visão mais pessimista da vida em algo leve. Ele abre mão das crenças, esperanças e ideais para nos dizer diretamente - e Boris realmente fala com o espectador durante o filme - que, no final, “qualquer coisa que funcione” é a melhor forma de viver isso que não sabemos se é mágico ou trágico mas chamamos de vida.
Imperdível!
VC É DEMAIS....SOU MTO SUA FÃ!!!!!!
ResponderExcluirNAPS =)
Putz, irado o Blog Candé! Curti o uso da nossa linguagem pelos cantos do blog. Mto foda mesmo. Saudade da oficina... Parabéns ae! :D
ResponderExcluirAdorei... Achei muito legal esse Blog...
ResponderExcluirCandé querido, adorei a idéia do blog! Sou uma blogueira de plantão e muitas vezes usei o blog para expressar o que senti no palco da BatCaverna!
ResponderExcluirSerá ótimo andar pelo palco virtualmente!
Um beijo,
Rê Punky Lydia
Gostei, Candles! Tô seguindo o blog e pensando em alguma história bacana pra te mandar! Até já! Abs!
ResponderExcluirmais uma do "can"!!bora lá..junto, junto, junto.
ResponderExcluirbjo
Este comentário foi removido pelo autor.
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