Essa foi minha sensação no final do domingo, sentado ao lado da galera dos dois elencos, na lanchonete da cidade, em Moema...
Depois de uma semana importantíssima, visceral, correndo nas aulas, pedalando nas duas estréias e nadando nas duas produções, fechamos esse verdadeiro "IRONMAN", com uma apresentação maravilhosa de "A Mansão de Miss Jane" do Monte Líbano.
Trabalho de grupo é uma coisa que marca muito... e para mim , a pedra fundamental de todo o espetáculo e toda a Oficina dos Menestréis.
Está sendo muito prazeroso, contar no elenco do Paulistano (onde comemoramos 10 anos de parceira), com alunos que fizeram parte da primeira montagem no Clube... Ver uma galera que fez parte do primeiro grupo de pequenos menestréis, crescidos e participando de novo.
Antes dessa turma se formar, o papo era assim: "Pô Candé, estou louco para voltar para o curso mas não tenho tempo, trabalho até tarde!", "Poxa Can, será que não dá para fazer uma turma em um horário alternativo?" E eu dizia: "Demorou, junta 30 alunos e vambora!!!"
E assim começamos um grupo que deu o maior pedal, no horário insano e delicioso das 23h até 0h30!
E essa semana, nesses últimos 3 dias de apresentação, espero que todos nós passemos para o público toda a energia do "Lendas", acrescidos de uma sensaçào de grupo enraizados nesses 10 anos! (VAMO TIME!!!)
O Monte Líbano, depois dessas duas apresentações relâmpagos e LITERALMENTE iluminadas, entra em uma pausa voltando no começo de maio no teatro novo do Clube.
Essa semana vamos matar a saudade da galera do Sírio, que depois de 4 apresentações super legais do Vale, ganharam o direito de fazer 2 apresentações extras.
Para finalizar esse bate-papo, quero dedicar essa semana a Nati e a Pri, que fizeram com que tudo fosse super organizadinho, dando o maior conforto... Fizeram acontecer...
VAMO QUE VAMO!!!
segunda-feira, 12 de abril de 2010
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Whatever Works (Tudo Pode Dar Certo) - Woody Allen
(Por Ligia Veratti)
Woody Allen volta à NY para contar mais uma história sobre a trágedia humana e suas crises, inseguranças e estranhas relações amorosas. Seu protagonista é, mais uma vez, seu alterego: rabugento, hipocondríaco, frustrado e hilário.
Se a idéia parece repetitiva? Sim, pode ser…
Se o filme vale a pena? Muito!
Boris Yellnikoff, vivido brilhantemente pelo ator Larry David, é um velho pretensioso, cheio de certezas e manias. Boris conhece uma garota, Melodie, que representa o oposto do que ele considera admirável. Para ele, ela é apenas uma garota burra do interior a quem ele trata com grosseria e frieza, dígnas de um gênio. O fato é que sua compaixão e falta de paciência o levam a deixa-la morar em seu apartamento por um tempo. É aí que a história começa a se desenvolver numa brincadeira entre lógica e acaso, amor e ciência, certezas e inseguranças. Os diálogos são magníficos a medida que misturam o conhecimento profundo e intelectualizado de alguns personagens com a ingenuidade de outros, que ganham o mesmo valor dentro do universo do filme. O trabalho dos personagens é completo. Todos, sem excessão, são desenvolvidos de forma brilhante na trama. Vale destacar o papel de Melodie, interpretada por Evan Rachel Wood, que nunca esteve tão carismática. Méritos de Allen! É também uma das poucas vezes em que um ator interpreta um personagem que seria facilmente vivido por Woody Allen sem imitá-lo. Larry David se apropria de Boris completamente não deixando dúvidas de que o personagem é seu e de mais ninguém.
O que faz de Whatever Works um filme especial é o fato de conseguir transformar a visão mais pessimista da vida em algo leve. Ele abre mão das crenças, esperanças e ideais para nos dizer diretamente - e Boris realmente fala com o espectador durante o filme - que, no final, “qualquer coisa que funcione” é a melhor forma de viver isso que não sabemos se é mágico ou trágico mas chamamos de vida.
Imperdível!
Woody Allen volta à NY para contar mais uma história sobre a trágedia humana e suas crises, inseguranças e estranhas relações amorosas. Seu protagonista é, mais uma vez, seu alterego: rabugento, hipocondríaco, frustrado e hilário.
Se a idéia parece repetitiva? Sim, pode ser…
Se o filme vale a pena? Muito!
Boris Yellnikoff, vivido brilhantemente pelo ator Larry David, é um velho pretensioso, cheio de certezas e manias. Boris conhece uma garota, Melodie, que representa o oposto do que ele considera admirável. Para ele, ela é apenas uma garota burra do interior a quem ele trata com grosseria e frieza, dígnas de um gênio. O fato é que sua compaixão e falta de paciência o levam a deixa-la morar em seu apartamento por um tempo. É aí que a história começa a se desenvolver numa brincadeira entre lógica e acaso, amor e ciência, certezas e inseguranças. Os diálogos são magníficos a medida que misturam o conhecimento profundo e intelectualizado de alguns personagens com a ingenuidade de outros, que ganham o mesmo valor dentro do universo do filme. O trabalho dos personagens é completo. Todos, sem excessão, são desenvolvidos de forma brilhante na trama. Vale destacar o papel de Melodie, interpretada por Evan Rachel Wood, que nunca esteve tão carismática. Méritos de Allen! É também uma das poucas vezes em que um ator interpreta um personagem que seria facilmente vivido por Woody Allen sem imitá-lo. Larry David se apropria de Boris completamente não deixando dúvidas de que o personagem é seu e de mais ninguém.
O que faz de Whatever Works um filme especial é o fato de conseguir transformar a visão mais pessimista da vida em algo leve. Ele abre mão das crenças, esperanças e ideais para nos dizer diretamente - e Boris realmente fala com o espectador durante o filme - que, no final, “qualquer coisa que funcione” é a melhor forma de viver isso que não sabemos se é mágico ou trágico mas chamamos de vida.
Imperdível!
O sentimento de estar vivendo uma montagem, com pessoas incríveis e um grupo fantástico é impagável!
ResponderExcluirEssa sensação de "galera unida" é característica da Oficina, e tenho certeza que essencial para o sucesso das peças.
Parabéns Can, pelas duas realizações e vamos com tudo inaugurar o teatro novo do Monte com a Mansão... que está de matar!
Grande abraço!