Vamos lá rapaziada, esse blog será uma maneira mais oficial de comentar, explicar, tirar dúvidas... Ou simplesmente desabafar sobre a semana de um Menestrel.

A idéia é escrever um texto semanal contando um pouquinho do que aconteceu e do que vai acontecer em breve. Deixar os leitores a par de todas as estréias e aulas, contar algum fato inusitado, explicar como um determinado projeto está acontecendo ou em que fase ele está.

Além desse texto semanal, todo mês, o “ANDANDO PELO PALCO” mostrará um conto interessante ou engraçado que aconteceu com um Menestrel desde nossa chegada em SP em 1991.

A parte de dúvidas e comentários é de extrema importância, pois através dela poderei me comunicar diretamente com a galera. ESCREVAM COM CONVICÇÃO.

Terá uma coluna extra-menestrel... a parte de cinema será feita por Ligia Veratti no "dica dalí , no "segunda atenção" estarei informando também sobre coisas que eu gosto, como esporte ou alguma atividade artística original.

E para completar convidei o Rafael Bernardino e o Erico Baldon para toda semana escrever uma pequena frase divertida para que todos “reflitam” sobre ela.

Beijo grande,
Candé

segunda-feira, 19 de abril de 2010

"APEGO"

Não tem jeito...achava que depois da minha primeira turma, não sentiria tanta saudade ou não iria sentir esse vazio que acontece depois de uma temporada. Achava que me acostumaria e seria normal...se separar.

E é normal...e o legal é ser assim...ter um fim...como existe um meio e um início.

Agora me desculpe a intimidade, mas... Como não sentir saudades da galera de "A Sétima Arte II", que fez da turma desse ano, uma das coisas mais unidas que já vi... Até uma aluna que foi trabalhar na colombia... (É, NA COLOMBIA...), assistia aos ensaios pelo Skype!!!
Como não sentir saudades da galera do "Lendas" do Paulistano que a cada ensaio parecia que ia jogar a "final" de suas vidas (vamo time!!!)
E como não se emocionar e não sentir falta do "Vale" do Sírio que encantou o Dias Gomes e a "caverna" com muita competência???

Como avisei, esse blog serve para desabafar também! então vai aqui um desabafo... SAUDADES!!!

OBS: "Saudades do Xoxo"...

5 comentários:

  1. Ah Can, suas palavras aliviaram um pouco essa tristeza que bate depois que as cortinas se fecham! ''é normal... e o legal é ser assim...ter um fim...como existe um meio e um início.'' Toda a equipe da Oficina proporciona a cada pessoa tanto sentimento, tanta emoção... nos faz tão bem, q é péssimo ter que acabar uma peça, mas vamos dizer concluir, passar uma fase, pq acabar? Em junho estamos aí de novo, e sempre, e até quando eu conseguir. O meu abraço em você ontem não precisou de palavras, eu imagino q vc sabia os meus pensamentos aquela hora, eu não sou a primeira aluna apaixonada-obcecada por isso, mas é estranho pensar que eu não vou mais subir naquele palco, falando aqueles textos, ao lado daquelas pessoas, brincando de ser megera... mas se eu estou assim, é pq valeu a pena! E eu encho a boca pra falar... OBRIGADA! O VALE FOI FODA!!!
    Bjão, da Bruxildes

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  2. Aiiiii Candé, poxaaaa, assim eu vou chorar ainda mais do q já chorei dps da SétimaII..saudade grande neh? Uma honra participar daquele elenco, HONRA com H maiúsculo! bjs sétimos! Paty Skype

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  3. Saudade demaaaaaaaais! Também fico MUITO honrada todas as vezes que penso que estive com vocês em uma das coisas mais importantes e JUNTAS que ja passei! *___* Beijos com MUITA saudade da sétima II
    Lau xD

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  4. Essa Sétima marcou demais!!!! Saudades enormeeee, honra e orgulho de toda a galera!!!bjoo

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  5. essa turma tem histórias pra contar. Valeu Galera!!!

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Whatever Works (Tudo Pode Dar Certo) - Woody Allen

(Por Ligia Veratti)



Woody Allen volta à NY para contar mais uma história sobre a trágedia humana e suas crises, inseguranças e estranhas relações amorosas. Seu protagonista é, mais uma vez, seu alterego: rabugento, hipocondríaco, frustrado e hilário.

Se a idéia parece repetitiva? Sim, pode ser…

Se o filme vale a pena? Muito!

Boris Yellnikoff, vivido brilhantemente pelo ator Larry David, é um velho pretensioso, cheio de certezas e manias. Boris conhece uma garota, Melodie, que representa o oposto do que ele considera admirável. Para ele, ela é apenas uma garota burra do interior a quem ele trata com grosseria e frieza, dígnas de um gênio. O fato é que sua compaixão e falta de paciência o levam a deixa-la morar em seu apartamento por um tempo. É aí que a história começa a se desenvolver numa brincadeira entre lógica e acaso, amor e ciência, certezas e inseguranças. Os diálogos são magníficos a medida que misturam o conhecimento profundo e intelectualizado de alguns personagens com a ingenuidade de outros, que ganham o mesmo valor dentro do universo do filme. O trabalho dos personagens é completo. Todos, sem excessão, são desenvolvidos de forma brilhante na trama. Vale destacar o papel de Melodie, interpretada por Evan Rachel Wood, que nunca esteve tão carismática. Méritos de Allen! É também uma das poucas vezes em que um ator interpreta um personagem que seria facilmente vivido por Woody Allen sem imitá-lo. Larry David se apropria de Boris completamente não deixando dúvidas de que o personagem é seu e de mais ninguém.

O que faz de Whatever Works um filme especial é o fato de conseguir transformar a visão mais pessimista da vida em algo leve. Ele abre mão das crenças, esperanças e ideais para nos dizer diretamente - e Boris realmente fala com o espectador durante o filme - que, no final, “qualquer coisa que funcione” é a melhor forma de viver isso que não sabemos se é mágico ou trágico mas chamamos de vida.

Imperdível!