Vamos lá rapaziada, esse blog será uma maneira mais oficial de comentar, explicar, tirar dúvidas... Ou simplesmente desabafar sobre a semana de um Menestrel.

A idéia é escrever um texto semanal contando um pouquinho do que aconteceu e do que vai acontecer em breve. Deixar os leitores a par de todas as estréias e aulas, contar algum fato inusitado, explicar como um determinado projeto está acontecendo ou em que fase ele está.

Além desse texto semanal, todo mês, o “ANDANDO PELO PALCO” mostrará um conto interessante ou engraçado que aconteceu com um Menestrel desde nossa chegada em SP em 1991.

A parte de dúvidas e comentários é de extrema importância, pois através dela poderei me comunicar diretamente com a galera. ESCREVAM COM CONVICÇÃO.

Terá uma coluna extra-menestrel... a parte de cinema será feita por Ligia Veratti no "dica dalí , no "segunda atenção" estarei informando também sobre coisas que eu gosto, como esporte ou alguma atividade artística original.

E para completar convidei o Rafael Bernardino e o Erico Baldon para toda semana escrever uma pequena frase divertida para que todos “reflitam” sobre ela.

Beijo grande,
Candé

domingo, 6 de junho de 2010

Amarolendas!!!

Talvez o título dê uma idéia errada ou parcial do texto dessa semana, mas se der também não tem problema, pois o motivo inspirador da postagem foi o Lendas!!!

Já tem um tempo em que venho reparando que existe uma diferença na interpretação ou na realização de alguns espetáculos da Oficina.

Alguns espetáculos são tão geniais, bem escritos, ou tão belos, que a peça por si só já será boa...
O Vale é lindo mesmo, a Mansão é engraçada mesmo, o Noturno é impactante mesmo e as Sétimas são interessantíssimas mesmo!!!!!!!

E tem outros que parece que o Menestrel tem que comer um pouco mais de arroz com feijão, porque o espetáculo depende "SÓ" dele.

Imagine a Dança dos Signos ou o Friks sem o ator inspirado... a coreografia do Capricórnio será a coisa mais infantil do mundo e as comemorações no Friks será a coisa mais de mal gosto do mundo.
E a "Festa na bel" do Good Morning sem convicção ou o "É Pode Crer" do Lendas sem MUITA alegria? Fraquíssimo né!!!

Então... essa postagem vai homenagear esse elenco do Lendas 11 anos que mostra com todas as letras, caras e risadas, que são uma galera que AMAMOLENDAS, consequentemente, estão fazendo o público sentir o espetáculo e se divertir com a galera se divertindo e amando muito o que estão fazendo de verdade...

É isso aí Lendas 11, parabéns!!!

Valeu!!!

6 comentários:

  1. Meus parabéns também pra essa turma do Lendas!
    Todo mundo muito inspirado, sempre dando o melhor de si!
    Amei a apresentação!
    Lindo, lindo, lindo.
    Me arrepiei, chorei, ri e me impressionei com várias cenas.
    Com certeza irei mais vezes até o final do mes.

    Novamente parabéns a todos os menestréis deste espetaculo!
    Isso ai Candé!

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  2. LENDAS...contagiante...maravilhosooo...parabénss...lindo...lindo!!!! Valeu...bjsss

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  3. Sem palavras.... ou melhor 1 palavra: AMOOLENDAS!!!!
    Candé, valeu por nos dirigir até chegarmos nesse lindo espetáculo que JUNTOS, JUNTOS, JUNTOS, fizemos!
    (que sábado chegue logo!!!)
    BJOOO

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  4. nossa! esse lendas esta incrivel a galera tem uma força! senti uma vontade imensa de subir no palco! PARABENS LENDAS&TRIBOS!lindo texto tio.

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  5. AMOLENDAS!!! E amei fazer parte do Lendas 11... agora ficou a saudades, as novas amizades, e tudo de incrível que eu aprendi nesses meses!

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  6. quero fazer teatro..preciso de um caminho!

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Whatever Works (Tudo Pode Dar Certo) - Woody Allen

(Por Ligia Veratti)



Woody Allen volta à NY para contar mais uma história sobre a trágedia humana e suas crises, inseguranças e estranhas relações amorosas. Seu protagonista é, mais uma vez, seu alterego: rabugento, hipocondríaco, frustrado e hilário.

Se a idéia parece repetitiva? Sim, pode ser…

Se o filme vale a pena? Muito!

Boris Yellnikoff, vivido brilhantemente pelo ator Larry David, é um velho pretensioso, cheio de certezas e manias. Boris conhece uma garota, Melodie, que representa o oposto do que ele considera admirável. Para ele, ela é apenas uma garota burra do interior a quem ele trata com grosseria e frieza, dígnas de um gênio. O fato é que sua compaixão e falta de paciência o levam a deixa-la morar em seu apartamento por um tempo. É aí que a história começa a se desenvolver numa brincadeira entre lógica e acaso, amor e ciência, certezas e inseguranças. Os diálogos são magníficos a medida que misturam o conhecimento profundo e intelectualizado de alguns personagens com a ingenuidade de outros, que ganham o mesmo valor dentro do universo do filme. O trabalho dos personagens é completo. Todos, sem excessão, são desenvolvidos de forma brilhante na trama. Vale destacar o papel de Melodie, interpretada por Evan Rachel Wood, que nunca esteve tão carismática. Méritos de Allen! É também uma das poucas vezes em que um ator interpreta um personagem que seria facilmente vivido por Woody Allen sem imitá-lo. Larry David se apropria de Boris completamente não deixando dúvidas de que o personagem é seu e de mais ninguém.

O que faz de Whatever Works um filme especial é o fato de conseguir transformar a visão mais pessimista da vida em algo leve. Ele abre mão das crenças, esperanças e ideais para nos dizer diretamente - e Boris realmente fala com o espectador durante o filme - que, no final, “qualquer coisa que funcione” é a melhor forma de viver isso que não sabemos se é mágico ou trágico mas chamamos de vida.

Imperdível!